Foram aprovados cinco projetos de lei durante a reunião ordinária da Câmara de Pará de Minas da noite desta segunda-feira, 17. Dois deles foram de doação de terrenos. Um para a AF - Indústria de Móveis de Aço LTDA, localizada no Distrito Industrial, e o outro, no bairro Santos Dumont, para a Associação Santo Anjo da Guarda. Também foi aprovado um projeto de lei que autoriza a Prefeitura a enviar um servidor público para trabalhar no setor de serviços gerais na Unidade do Corpo de Bombeiros de Pará de Minas.
Aprovadas, ainda, as matérias: Projeto de Lei nº 37/2013, de autoria do vereador Rodrigo Varela Franco, que dispõe sobre o incentivo ao cultivo de citronela como método natural de combate à dengue; o Projeto de Lei nº 53/2013, do vereador Geraldo Luiz Batista, que dispõe sobre a instituição da Semana de Prevenção, Conscientização e Combate ao Uso de Drogas.
Já o Projeto de Lei nº 29/2013, de autoria Vereador Silésio Mendonça, que estabelece e regulamenta o uso de espaço públicos para estacionamento rotativo pago denominado “faixa azul” nos logradouros do município de Pará de Minas, não entrou em votação.
Na tribuna, em um discurso inflamado, o vereador Rodrigo Varela Franco,mostrou toda a sua indignação com a empresa de transporte coletivo de Pará de Minas, TURI: "é um absurdo pagarmos R$ 2,60 (dois reais e sessenta centavos) de passagem por trechos tão pequenos, como exemplo do bairro São Francisco ao Centro da cidade. Esse é o mesmo valor cobrado por empresas de transporte coletivo nas capitais de Porto Velho (RO) e de Curitiba (PR), mas estamos falando de capitais onde o trecho é muito maior. Como representante eleito pelo povo exijo uma satisfação da TURI", disse.
O vereador Flávio Medina Neto também usou a tribuna para defender-se de uma acusação. Segundo o vereador, ele recebeu uma carta anônima acusando o de ter alugado um imóvel, no bairro Santos Dumont, para Prefeitura de Pará de Minas no valor de R$10.000,00 (dez mil reais).
No entanto, o vereador esclareceu que realmente é proprietário deste imóvel e o alugou ao Executivo, contudo, o contrato foi firmado em 2010 e terminou em maio deste ano e o valor cobrado pelo aluguel era de aproximadamente R$ 800,00 (oitocentos reais). Certamente muito abaixo do valor do aluguel referido na denúncia.