Durante a roda de conversa, ficaram expostas no hall do Teatro Municipal, obras de arte feitas pelos socioatendidos do CAPS-AD, CERSAM e Centro de Convivência. De acordo com a presidente do COMAD, Neide Maria de Almeida, a roda de conversa proporcionou uma discussão mais ampla e real das necessidades e demandas de políticas públicas sobre o tema. “Essa roda de conversa é uma ação que faz parte da agenda de trabalho do COMAD, que contribui propondo políticas de saúde. Estamos aqui buscando aprendizado e discutindo a rede de serviços que o município oferece. Construindo e fortalecendo a rede na base do diálogo e da coragem para enfrentar este grande desafio”, argumentou Neide.
A professora Ana Regina Machado, mestre em saúde pública e docente da Escola Pública de Saúde de Minas Gerais, foi convidada para ministrar a palestra sobre as conquistas e desafios na luta antimanicomial. “É importante discutirmos os principais desafios no campo da saúde mental na sustentação de um projeto antimanicomial. Este projeto visa criar condições dignas de vida e de cuidado para as pessoas com sofrimento mental. Neste cenário complexo, os municípios têm um papel fundamental, porque quem sustenta esta rede são os municípios, por meio dos serviços que eles criam com o trabalho próximo dos agentes de saúde” explica.
Cléber Faria, ecretário municipal de saúde, afirma que os conselhos de saúde tem papel decisivo na política de atendimento humanizado em Pará de Minas. “O COMAD é um conselho que colabora e muito para a saúde pública mental em Pará de Minas. Durante esta roda de conversa, foi importante refletir sobre as ações realizadas. Através da orientação do prefeito Antônio Júlio queremos mostrar o que a Secretaria Municipal de Saúde pode oferecer para enriquecer o debate", disse.
Para o presidente da Câmara, Carlos Roberto Lázaro, nessa rede, todos devem atuar: comunidades terapêuticas, CAPS AD, hospitais gerais e clínicas especializadas. “Somente a integração dos serviços será capaz de dar conta da complexidade que envolve a dependência química. Essa roda de conversa que acontece aqui hoje é exatamente com este propósito. E nossa missão, como parlamentares envolvidos nessa causa, deve ser a de criar as bases para que Pará de Minas tenha uma consistente rede de serviços, capaz de acolher os usuários de drogas, dependendo de cada caso. Temos que dar respostas rápidas e eficazes para milhares de famílias que sofrem com o drama da dependência química. É para esses cidadãos e cidadãs que devemos elaborar leis modernas para enfrentar essa verdadeira epidemia que tomou conta do nosso País”, concluiu Carlos Lázaro.
Assessoria de Comunicação da Câmara Municipal de Pará de Minas