A sessão foi aberta pelo presidente da Casa, vereador Marcus Vinícius Rios Faria, que colocou em discussão o Projeto de Lei nº 125/2018 de autoria do Executivo, que faz alterações no organograma da prefeitura. As mudanças dizem respeito aos cargos e as funções desempenhadas pelos servidores públicos da Prefeitura. Essa matéria teve pedido de vista pelo vereador Ênio Talma, na semana passada.
Iniciadas as discussões, os vereadores por unanimidade não concordaram com artigos que criavam dois cargos na procuradoria geral da Prefeitura com salários de mais de R$6.500,00. Derrubada esta parte da matéria por 17 votos a zero, os parlamentares argumentaram a incoerência da administração que alega dificuldades financeiras, mas cria novas despesas.
Em seguida foram discutidas e votadas duas emendas de autoria do vereador Marcos Aurélio dos Santos, com o objetivo adequar a proposta do Executivo. "Tivemos informações que os vereadores estavam criando dificuldades para atrasar a aprovação do projeto. Afirmo com toda certeza que nada disso aconteceu. Nossa preocupação como legisladores é com a criação de cargos, num momento em que todas as prefeituras passam pela falta de recursos e Pará de Minas não é diferente".
O vereador Rodrigo Varela deixou claro que a rejeição para criar novos cargos resultará por ano, uma economia de mais de R$140.000,00. Valor que poderá ser investido em áreas importantes do município. Ainda foi votado e aprovado o Projeto de Lei nº 127/2018 de autoria do Executivo Municipal, que ratifica as alterações e consolidação do contrato de consórcio público da instituição de cooperação intermunicipal do médio Paraopeba - ICISMEP.
O presidente da Câmara Marcus Vinícius comentou sobre a discussão e votação do Projeto de Lei nº 125/2018. "A Prefeitura tentou passar o quadro de comissionadas de 210 para 212 funcionários, mas a Câmara está atenta para esse tipo de situação e não vamos permitir que a população seja ainda mais sacrificada. É necessário enxugar a máquina pública e cortar gastos e não criar mais cargos, aumentando a despesa do Executivo".