Vários projetos de lei estão em tramitação na Câmara, aguardando os pareceres da comissões, e devido a esse trâmite legal nenhuma proposição de lei foi votada na reunião desta segunda-feira, 26 de março. Os debates giraram em torno de vários pedidos de requerimentos.
Ao todo foram discutidos e votados 39 requerimentos, gerando debates em plenário, entre os parlamentares.
Mais um requerimento, solicitando informações sobre o fornecimento de marmitex e o serviço de lavanderia do Hospital Nossa Senhora da Conceição à Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24 horas), foi encaminhado ao secretário municipal de Saúde, Paulo Duarte. Desta vez, o autor foi o vereador Carlos Roberto Lázaro. "Meu objetivo é saber como funciona esse serviço e quais os benefícios para a população. É nosso dever fiscalizar e estamos fazendo nossa parte. Meu pedido é que o secretário me responda o mais rápido possível ou venha até a tribuna da Câmara para prestar os devidos esclarecimentos e sanar as dúvidas dos vereadores sobre esse assunto".
Outro requerimento que gerou intensa discussão foi o de autoria do vereador Mário Justino da Silva, solicitando à Gerência de Trânsito instalação de radares nos semáforos da avenida Presidente Vargas, próximo a Ponte Grande e no cruzamento das avenidas Alano Melgaço e Argentina. O parlamentar disse que é uma forma dos condutores respeitarem os semáforos já existentes. A proposta foi recusada por 6 seis vereadores, dos 14 que votaram. "Infelizmente as pessoas só cumprem as leis se forem penalizadas no bolso, ou seja, se houver multa. Há grande desrespeito por parte de muitos motoristas, por isso nosso pedido de instalar esses radares", afirmou o secretário da Mesa Diretora.
De acordo com o presidente Marcus Vinícius Rios Faria, mesmo sendo aprovado por 08X06, a solicitação dependerá da municipalização do trânsito, processo que ainda não foi realizado pela prefeitura.
Marcão também avaliou o processo seletivo realizado pela Câmara, no último domingo, 25. "Tudo transcorreu dentro da normalidade, não houve nenhum problema durante a aplicação da prova. O único contratempo foi que a empresa FUMARC, responsável pelo concurso público, proibiu os candidatos de deixarem os carros no estacionamento da FAPAM, mas deixo bem claro que não foi iniciativa nem da Câmara e nem da Fapam. A direção da Fumarc decidiu não assumir nenhuma responsabilidade sobre os veículos estacionados no pátio da faculdade".
A próxima reunião Ordinária da Câmara Municipal de Pará de Minas será realizada na segunda-feira, 2 de abril, a partir das 18 horas.
Assessoria de Comunicação da Câmara Municipal de Pará de Minas