Desde 2009, Pará de Minas está sem renovar o contrato de concessão com a COPASA para prestação de serviços de abastecimento de água e tratamento de esgoto. Após várias discussões e polêmicas sobre o assunto, ainda não houve solução para esse impasse, que dura quase cinco anos e a insatisfação é geral, que poderão sofrer novos reajustes, bem como com a falta de água.
Na primeira reunião da Câmara em 2014, que aconteceu no último dia 27, o tema foi abordado no plenário e o vereador Marcos Aurélio manifestou sua opinião em defesa da população que tem sofrido com os valores cobrados pela concessionária.
De acordo com Marcos Aurélio é necessário esclarecer às pessoas sobre a existência de outros sistemas que prestam este tipo de serviço. “No ano passado visitei várias cidades geridas por autarquias e elas atendem às necessidades da população”, enfatizou o vereador.
Mas é preciso que a comunidade além de conhecer o funcionamento, também saiba a diferença entre autarquia e municipalização do sistema de abastecimento de água e tratamento de esgoto. Na autarquia um grupo de gestores indicado pelo Prefeito terá autonomia financeira e administrativa dos recursos na prestação do serviço. Ou seja, todo valor recebido do pagamento das contas de água e esgoto serão aplicados em obras, projetos ambientais e para despesas operacionais, pois é uma entidade sem fins lucrativos.
Na municipalização, o Executivo é o responsável pela prestação do serviço e também por gerir os recursos financeiros como contração de funcionários, realização de obras, planejamento e execução de projetos ambientais e até a terceirização de toda essa estrutura. “Não podemos esquecer que Pará de Minas já possui obras concluídas como a construção da ETE – Estação de Tratamento de Esgoto e que essa estrutura deverá ser aproveitada. Mas qualquer decisão a respeito deste assunto deverá ter iniciativa por parte do Executivo. Ele é quem decide. Por isso a população precisa se manifestar.”, enfatizou Marcos Aurélio.