O presidente da Câmara Municipal de Pará de Minas, vereador Dilhermando Rodrigues Filho (Dilé) abriu a sessão ordinária desta segunda-feira, dia 27 de maio, explicando que os projetos de lei tramitam pelas comissões permanentes da Casa e aguardam pareceres para entrarem em pauta nas próximas reuniões.
Em seguida, alguns vereadores usaram a tribuna, abordando demandas solicitadas pela população como processo de licitação do transporte coletivo urbano, pagamento das contribuições previdenciárias do Paraprev, campanhas educativas para que os cidadãos ajudem a manter a cidade limpa, melhoria nas obras de calçamento de ruas, campanhas para aumentar o número de idosos vacinados contra a gripe e outras doenças, melhorias na segurança, infraestrutura e saneamento básico do distrito de Tavares e melhorias no trânsito do município.
Prosseguindo a reunião, o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, Júlio César de Oliveira compareceu à Câmara, em atendimento à convocação do vereador Márcio Eustáquio Rodrigues para esclarecer algumas dúvidas sobre o projeto de revitalização da avenida Presidente Vargas. Diante dos vários questionamentos feitos pelo parlamentar, entre eles o corte de muitas árvores ao longo da avenida, o secretário pontou os principais objetivos da proposta. "O projeto orçado em R$3 milhões contempla melhoria na iluminação pública da via, mobilidade urbana e consequentemente, o aumento no fluxo de veículos, além da construção de duas rotatórias, instalação de cruzamentos elevados, rampas de acessibilidade e criação de mais doze novos pontos de ônibus, com uso de energia sustentável", afirmou o secretário.
Após a apresentação e os esclarecimentos feitos pelo secretário de Desenvolvimento Urbano, o presidente Dilé encerrou a sessão, convidando para a próxima reunião no dia 3 de junho, a partir das 18 horas e anunciou a audiência pública da Prefeitura para prestação de contas quadrimestral da secretaria municipal de Gestão Fazendária.
O prefeito Elias Diniz expôs os números da dívida do município que ultrapassam os R$37 milhões , correspondendo a 17,8% da receita líquida dos últimos 12 meses, mostrando que houve queda na arrecadação neste ano. Do total previsto de R$102 milhões foram arrecadados pelo município, aproximadamente R$88 milhões, representando um déficit em torno de R$14 milhões. Durante a apresentação do relatório foi informado que, a maior parte dos recursos foi aplicada nos setores de educação, quase R$ 8 milhões e na saúde em torno de R$11 milhões. Mas, a porcentagem maior ficou por conta da folha de pagamento dos servidores municipais, chegando próxima de 47% da receita.