Comissão de Educação recebe pais de alunos da E.E. Frei Concórdio, em manifestação contra a municipalização da instituição

Na tarde desta terça-feira (16), a Comissão de Educação, Cultura e Esporte da Câmara Municipal de Pará de Minas recebeu representantes de pais de alunos da Escola Estadual Frei Concórdio. Eles vieram pedir ajuda dos vereadores e se manifestar contra a proposta do Governo de Minas Gerais de municipalizar a instituição de ensino. “Existe uma proposta do Governo do Estado, que muitos municípios têm aderido, que propõe a municipalização de escolas estaduais. Em 2021, eu também estava como presidente da Comissão de Educação e houve essa discussão. Por várias vezes tivemos reuniões com o Sindiute, sindicato dos servidores do município, prefeito e secretária para que não houvesse essa adesão naquela época e isso aconteceu agora. Esse ano, quando ficamos sabendo de possíveis tratativas, a gente acionou novamente a secretária de educação e o prefeito para discutir e conhecer o impacto que pudesse causar, caso a Prefeitura optasse pela adesão a esse processo de municipalização”, explicou Irene Melo Franco.

Os pais ouviram dos vereadores Irene Melo Franco, Toninho Gladstone e Gustavo Henrique, membros da Comissão, a notícia de que a Prefeitura não pretende aderir à proposta que tinha o objetivo de transferir para o município as escolas que oferecem o Ensino Fundamental I, como Frei Concórdio, Torquato de Almeida, Clóvis Salgado e Pereira da Costa. De acordo com Irene, a Câmara teve papel importante neste contexto, já que cobrava do prefeito uma decisão concreta e formal sobre o tema. “Recebemos os pais de alunos do Frei Concórdio querendo saber como estavam as tratativas com relação à municipalização da escola. Ao recebê-los, tivemos a notícia por parte da secretária de educação Marluce, que o prefeito tinha acabado de assinar um termo de não adesão à municipalização. É uma questão que nós aqui na Câmara, principalmente na Comissão de Educação, estávamos cobrando do prefeito um posicionamento, a formalização da adesão ou não a esse processo. Queríamos que, antes que isso acontecesse, fosse realizada uma ampla discussão com toda a comunidade escolar”, disse Irene.